No andar térreo, da ala Denon, após as antiguidades gregas estão as salas das obras etruscas e romanas, geralmente sarcófagos, frisos arquitetônicos de templos, bustos de imperadores e generais, estátuas e esculturas.
A estátua acima é a personficação do rio romano Tibre, de 1512, que adornava o Templo de Isis e Serapis. A personificação do rio mostra ainda os gêmeos Rômulo e Remo, além da loba romana (veja a primeira foto), já que os eles seriam os fundadores da cidade. O remo na mão esquerda representa a navegação do rio.
A estátua seria do século II a.C. e supoe-se que estivesse no Campo de Marte, em Roma. Foi esculpida no mármore originário da região da Athenas. Pertencia a antiga coleção do Vaticano, mas foi aprendida por Napoleão Bonaparte, no Tratado de Tolentino em 1797. Outra estátua igual está nos Museus Vaticanos.
Acima, o busto do imperador Marco Aurélio adquirido por Napoleão, através da troca com seu cunhado, o príncipe Borghese, de 200 obras de arte da Galeria Borghese por uma vila. O busto é de 175 a.C.
Como em vários aspectos da vida romana, a arte foi baseada na Grécia Antiga. Muitos escultores gregos vieram trabalhar em Roma.
As esculturas sempre foram fundamentais para os romanos em decoração de vilas, jardins, palácios, praças, prédios públicos, templos e fóruns. Entre os séculos II e I a.C. surge uma escola helenística, em Roma, durante o governo do imperador Augusto.
Os relevos se tornaram fundamentais arquitetonicamente em prédios e decoração, para os romanos, inclusive na decoração fúnebre. O uso de sarcófagos somente começou a ser incorporado pelos romanos no século II, quando seus mortos passaram a ser enterrado e não mais cremados. Eram comuns as caixas, com as tampas decoradas como a da foto abaixo, onde retratavam os falecidos de corpo inteiro, um costume vindo dos etruscos.
Outros sarcófagos possuiam as tampas lisas e relevos laterais extremamente requintados. Um terceiro modelo, que era mais comum em Roma, mostrava decoração abstrata, floral ou com cabeça de animais, geralmente de leões.
Na arte do retrato escultórico Roma aperfeiçoou a arte de esculpir cabeças avulsas. Muitas vezes por questões econômicas, esculpir o busto ficava mais em conta que esculpir o corpo inteiro, e sempre eram observados os detalhes do rosto.
Outro tema reccorrente nos relevos romanos eram as conquistas militares de Julio Cesar e de todos os imperadores.
O Louvre tem uma belo exemplar dos primeiros relevos romanos, uma cena cena do Sacrifício do Altar de Enobarbo, do século I a.C.
Da escultura para arquitetura, os romanos faziam altares, colunas comemorativas, arcos e relevos, geralmente obedecendo uma narrativa.
Algumas reliquías sobreviventes vindas de templos romanos foram adquiridas por Napoleão Bonaparte.
As salas romanas estão na ala Denon, no andar térreo.