Conhecer Bruges é navegar em seus canais. Não é a toa que a cidade é conhecida como a Veneza do Norte.
Navegar nos canais de Bruges é mais que uma tradição da Idade Média, é descobrir jardins que estão escondidos e lindas pontes medievais.
Na foto acima, a “esquina ” entre o canal Groenerei e o Diver, que se juntam para formar a Rozenhoedkaai.
Durante séculos, esse local foi chamado de Zoutdijk, que significa Dique de Sal, por causa dos navios que descarregavam esse produto no local. No século 18, o nome mudou para Rozenhoedkaai, ou em inglês “Rose Head Quay”, em função das rosas que eram comercializadas ali.
O local foi cenário de um livro publicado em 1892, chamado “Bruges, a Morta”, de Georges Rodenbach. O romance conta a história do jovem viúvo, Hughes Viane. Ele vai morar com uma velha criada em Bruges. A melancolia do local se se une à tristeza do viúvo. Para saber mais, só lendo o livro, que faz muito sucesso por bem descrever Bruges.
Os barcos para passear no Rozenhoedkaai saem do Boottochten Brugge e custam 8 ¢, por 30 minutos de passeio.
Groenerei é outro canal belíssimo canal e possui muitas pontes antigas e edifícios históricos.
O canal Groenerei é curso natural do Rio Reie e em 1127 fazia parte da muralha que cercava a cidade.
O Gronerei é um dos canais mais arborizados de Bruges.
E próximo ao Begijnhof está o Minnewater, no local onde atracavam as barcaças que vinham ou partiam para Gent.
O canal, apesar de muito lindo, atrai menor número de turistas.
O Minnewater significa ‘duende da água’. O nome se refere à uma lenda medieval sobre duendes que moravam embaixo das pontes.