Reinaugurado em novembro de 2015, o Musée Rodin tem 18 salas distribuídas pelo
Hôtel Biron. As obras de restauração custaram 16 milhões de euros e foram financiadas 51% pelo Estado e 49% pelo próprio museu. Acima, em uma das salas está O Beijo, escultura feita em mármore para integrar, em uma escala menor, os Portões do Inferno. A obra mostra o amor proibido de Paolo e Francesca, da Divina Comédia.
A obra L’Homme qui marche (acima), é o resultado de uma montagem sobre as pernas de São João Batista e um torso fazendo referência as esculturas da antiguidade. A obra é de 1907. Abaixo está Iris, Messagère dex Dieux (foto abaixo, à esquerda) uma figura trabalhada para ir no monumento a Victor Hugo, em 1897 e O Pensador (foto abaixo, à direita) , outro estudo para a obra original, em tamanho maior, que está no Jardim das Esculturas. O Pensador, seria o homem beirando o abismo do Inferno, do clássico do poeta italiano Dante Alighieri, A Divina Comédia, e foi criado para os Portões do Inferno.
Além de obras de Rodin, o museu possui algumas salas com obras do seus alunos.
Abaixo os bustos de Victor Hugo (1883), feito por Rodin e um busto do escultor, feiro por sua aluna e amante Camille Claudel, em 1892.
Camille Claudel foi uma escultora extremamente talentosa desde criança e seu pai investiu colocando-a em diversos cursos. Com 17 anos se tornou aluna do mais aclamado escultor francês, Rodin. Camille colabora nas obras Os Portões do Inferno e Os Burgueses de Callais, mas Rodin nunca deixou sua esposa. Camille, como tempo, começa a se incomodar com isso e por ser acusada de plagiar as obras de seu mestre.
Deprimida e esquizofrênica, Camille Claudel passa mais de 30 anos internada em um manicômio, achando que Rodin queria roubar e moldar suas obras, falecendo em 1943 aos 79 anos. Acima, à esquerda, a obra L”Agê Mûr ou La Destinée ou Le Chemin de la Vie ou La Fatelité, a obra possui quatro nomes conhecidos e é de 1899. Á direita, uma das obras mas famosas de Camille Claudel, La Valse, de 1905.
Rodin possuía muitos amigos pintores, e no no final do século 19 ganhava ou comprava quadros dos amigos famosos. Entre as que adquiriu estão as duas obras acima de Vincent Van Gogh, à esquerda, Les Moissoneurs (1888) e à direita, Le Pére Tanguy (1887).
Acima, um quadro de Auguste Renoir, Femme Nue (1880), pintura que Rodin sempre admirava.
Acima, à esquerda, um quadro do pintor norueguês Edward Munch que era amigo de Rodin intitulado Le Penser du Rodin dans le Parc du Docteur Linde à Lubeck e ao lado um retrato do escultor.