Amsterdã é uma das cidades mais tolerantes do mundo quando o assunto é a profissão mais antiga do planeta. O Red Ligth District ou Bairro da Luz Vermelha ou ainda De Wallen, em holandês, fica no bairro central de Oude Zijde e é o local onde a prostituição é amplamente aceita em Amsterdã, conhecida como a cidade mais liberal do mundo.

Milhares de jovens vão diariamente ao local por curiosidade ou em busca de diversão; um negócio como outro qualquer e que gera muita receita para a cidade.

No bairro ficam as walletjes ou “paredinhas”, as cabines em que prostitutas seminuas oferecem os seus serviços, sob uma luz vermelha de neon.

Dezenas de boates de strip, bares hardcore, cabines de peep show, casas de espetáculos eróticos e sexshop estão espalhadas entre as walletjes.

O lugar é um verdadeiro estudo antropológico e deve constar no roteiro de qualquer visitante da cidade.

Milhares de jovens vêm de diversas partes da Europa para transitar pelo bairro em que o sexo pago é fácil e dezenas de coffeeshops vendem marijuana legalizada para fumar no local, junto a outros produtos que têm a cannabis como ingrediente.

A prostituição surgiu na cidade no século XIII quando o porto de Amsterdã tornou-se muito movimentado.

Quando as prostitutas se afastavam do bairro rumo a outros locais elas eram expulsas ao som de tambor e flauta. Bem que os calvinistas tentaram tornar a prostituição uma atividade ilegal, mas conforme Amsterdã ia se tornando uma cidade próspera e mercantil, mais a procura pela profissão crescia.

Em 1850, a cidade tinha 200 mil habitantes e 200 casas de prostituição.

O bairro possui ainda um Museu da Prostituição e o Hash Marihuana Hemp Museum, dedicado a história da maconha.

Se você não se atreve a ir à noite, pode se aventurar de dia, pois o bairro atraí muitos turistas, por seus cafés, restaurantes e bares. Já à noite, um ar transgressor toma conta das imediações, e, apesar do grande movimento do Red Light District, é prudente permanecer nas ruelas mais movimentadas.