A coleção da Alte Pinakothek de Munique é mundialmente conhecida por sua excepcional abrangência, sobretudo dos mestres primitivos alemães. Acima vemos (à esquerda) a Lamentação de Cristo, de Albrecht Dürer e ao lado (à direita) a obra Crucificação, de Lucas Cranash (O Velho).

Uma das principais salas é a Dürersaal, no andar superior, com o importantíssimo autorretrato de Albrecht Dürer.

Dürer é considerado o maior pintor da Alemanha. Albrecht Dürer nasceu em Nuremberg em 1471 e foi um gravador, pintor, ilustrador, matemático e teórico de arte alemão e, provavelmente, o mais famoso artista do Renascimento nórdico, tendo influenciado artistas do século XVI no seu país e nos Países Baixos.

As suas xilogravuras, consideradas revolucionárias, são ainda marcadas pelo estilo gótico. É considerado como o primeiro grande mestre da técnica da aquarela, principalmente no que diz respeito à representação de paisagens.

A sua maestria como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival.

Os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam ainda outros campos, como a geografia, a arquitetura, a geometria e a fortificação.
Acima estão as pinturas os Quatro Apóstolos (à esquerda) e A Virgem e Mãe das dores (à direita), de Albrecht Dürer.
Nos seus últimos anos, em Nuremberg, partindo de estudos de teoria da Arte italianos de autores que o antecederam, ocupou-se principalmente com a elaboração de tratados sobre a medida e proporções humanas, perspectiva e geometria como elementos estruturantes da obra de arte.

Outros importantes obras dos primitivos alemães, como A Batalha de Isso, de Albrecht Altdorfer também estão expostas.


Hans Memling foi um dos mais notáveis pintores alemães, mas viveu a maior parte de sua vida em Flandres.


No início da sua vida artística, passou algum tempo na cidade de Colônia, na Alemanha, onde os especialistas creem que Memling tenha estudado.

Em 1466, Memling viajou para Bruges, onde se tornou aluno de Rogier van der Weyden. A partir daqui, a influência, não só de Van der Weyden, como de outros artistas flamengos (como Dirck Bouts) tornaram-se proeminente na obra de Hans Memling.

Rogier van der Weyden ou Rogier de Bruxelles nasceu em 1464 e foi um dos mais notáveis e importantes pintores góticos flamengos. Ao ser proclamado pintor oficial da cidade de Bruxelas, adoptou o nome de Rogier van der Weyden, que era, notoriamente, um nome flamengo.




Hieronymus Bosch foi um pintor e gravador brabantino que viveu entre os séculos XV e XVI e muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo.

Seu quadro O Último Julgamento está em exposição na Pinacoteca.


Algumas poucas obras do pintor Rembrandt está em exposição, mas a mais simpática é o pequeno autorretrato do mestre holandês.


Embora todo mundo fale que Peter Paul Rubens era flamengo, ele nasceu na cidade alemã de Siegen , na Vestfália. Seu pai, Jan Rubens, fora advogado e vereador de Antuérpia , havia fugido da Holanda espanhola (atual Bélgica) em 1568 com sua esposa, Maria Pypelinckx, e quatro filhos para escapar da perseguição religiosa por suas crenças calvinistas.

Após a morte de Jan em 1587, a família voltou para Antuérpia, onde o jovem Peter Paul, criado na fé católica romana de sua mãe , recebeu uma educação clássica. Ruben possui um grande acervo de obras na Alta Pinacoteca.


O delicado retrato de Madame de Pompadour, pintado em 1756 por François Boucher, encontra-se no acervo permanente da Pinacoteca. Abaixo a cena rural do mesmo artista francês.


Esta coleção é um autêntico testemunho da evolução extrema da pintura italiana durante este período.
Especial atenção para o brilhante conjunto testemunho da Renascença que incluem pinturas Giotto, Fra Angelico, Rafael Sanzio, Guido Reni, Sandro Boticelli, Rafael, Leonardo da Vinci, Piero di Cósimo, Andrea Mantergna e Fra Filippo Lippi.
Acima (à esquerda) a belíssima masterpiece de Leonardo da Vinci chamada A Madona dos Cravos é uma das mais bonitas e com destaque do acervo. À direita a obra de Fra Bartolomeo chamada Adoração ao Menino, de 1495.

Outro renascentista com com obra na Antiga Pinacoteca é Sandro Boticelli, com seu Lamentação sobre o Corpo do Cristo Morto, de 1490.

Giotto di Bondone, mais conhecido por Giotto, é um pintor e arquiteto italiano e o alto grau de inovação de seu trabalho onde ele é considerado o introdutor da perspectiva na pintura da época.
Giotto é considerado por Giovanni Boccaccio o precursor da pintura renascentista. Ele é o elo entre o renascimento e a pintura medieval e a bizantina.
As salas do principio da Renascença são menores e ficam atrás das salas mais movimentadas.

Piero di Lorenzo di Piero d´Antonio, mais conhecido como Piero di Cosimo foi um pintor italiano da Escola Florentina do Renascimento, que também possui uma pintura em exposição na Pinacoteca.

A Virgem aparecendo a São Bernardo é uma pintura do artista italiano Pietro Perugino, que foi pintado em um retábulo para a Igreja de Santa Maria Madalena dei Pazzi, em Florença.

O pintor florentino Rafael também se faz presenta na Pinacoteca com Sagrada Família (à direita) e a Madona della Tenda (à esquerda).

Giuseppe Arcimboldo foi um pintor italiano mais conhecido por criar cabeças de retratos imaginativas feitas inteiramente de objetos como frutas, legumes, flores, peixes e livros. Essas obras formam uma categoria distinta de suas outras produções.

Seus quadros Alegoria do Inverno, Alegoria do Verão e Alegoria da Primavera são uma das atrações no museu. São pinturas surrealistas antes de surgir o movimento.
Acima os quadros Adoração dos Reis (à esquerda), de Giambaptista Tiepolo e Assunção da Virgem (à direita), de Guido Reni.
Acima, as pinturas de Pietro de Cortona (à esquerda) com Repouso durante a Fuga do Egito e Parmigiano (à direita) com Maria com Criança e um Monge.
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Acima (à esquerda) Mucius Scaevola, de Andrea Mantega e Virgem da Anunciação (à direita), de Antonello de Messina.
Acima (à esquerda), a pintura Bildnis der Violante, obra de Paris Bordone e (à direita) Vaidade, de Tiziano.

No andar térreo, na ala leste fica uma exposição temporária com lindas com pintores e escultores franceses, ingleses e espanhóis.


A exposição se chama “de Goya a Manet – Obras-Primas da Neue Pinakothek Alte Pinakothek”.

A exposição iniciou em agosto e vai até

Essas obras pertencem a Neue Pinakothek, que fica no prédio ao lado da Alte Pinakothek.
Acima obra Doze Girassóis numa Jarra (à esquerda), de Vincent van Gogh e Self Portrait de Paul Cézanne (à direita).

São obras de artistas como Vincent van Gogh, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Édouard Manet, Claude Monet, Thomas Gainsborough, Goya y Lucientes, Éugene Lacroix.


