O Chiado é um dos bairros mais charmosos de Lisboa. É vizinho ao Bairro Alto, um dos locais mais boêmios da cidade. Bairro calmo, o Chiado tem muitos cafés e lojas e conforme o fim da tarde passa e a noite chega, o local vai ficando ainda mais tranquilo.
A Praça Luis de Camões é encantadora e possui uma estátua homenageando o maior escritor da Língua Portuguesa. O famoso bonde 28 passa pela Luis de Camões. Pegar o bonde sentido Baixa e Alfama, ou sentido contrário Bairro Alto e Estrela, garantem um tour histórico pela cidade pagando módicos ¢ 1,25. A praça é bem na divisa entre o Chiado e o Bairro Alto.
A rua mais legal para passear sem pressa, no Largo do Chiado, é a Rua Garret, o coração do charmoso bairro comercial do Chiado. De 9 entre 10 turistas brasileiros tiram uma foto ao lado da estátua de Fernando Pessoa, um adorável clichê, em frente ao café A Brasileira, no n° 120. O café foi aberto em 1905 com um estilo art déco que conserva até hoje sua decoração de querubins e redemoinhos em ouro. Além dos cafés, a Rua Garret possui muitas livrarias e lojas de chocolates finos.
Uma atração da região é o Museu Nacional Contemporâneo do Chiado no antigo Convento São Francisco, onde há uma coleção permanente de arte do século 20, com obras de Rodin e dos artistas portugueses, Jorge Ricardo da Conceição Vieira, escultor, e José de Almada Negreiros, escritor e ilustrador. Abre de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horas. Ingressos a € 4.50 , gratuito para as crianças.
Já a Rua do Carmo possui diversos joalheiros e lojas de estilistas portugueses. A principal atração do Chiado é o convento do Carmo, que merecerá um post só para ele. As Ruas Garret e do Carmo são parcialmente fechadas para veículos e suas lojas as mais elegantes de Lisboa.
Do Chiado para subir ao Bairro Alto as atrações são o Miradouro de São Pedro de Alcântara, na Praça dos Restauradores, que se acessa pelo elevador da Glória, o segundo funicular mais antigo de Lisboa, que sobe e desce ao miradouro e custa ¢ 3,60 a viagem de volta.
Já do Chiado para a Baixa a pedida é o funicular da Bica, que funciona desde 1892 e passa na Rua da Bica. Também custa ¢ 3,60 a viagem de volta.
Se ainda tiver disposição, você pode culminar um dia intenso num restaurante onde se ouve o fado, seja ele do estilo clássico ou vadio. Para isso vá ao Bairro Alto, o reduto da muvuca lisboeta, mas os bares agora precisam fechar às duas da manhã.
O bairro remonta ao século 16 e, por muitos anos, foi o reduto da classe trabalhadora, com garotas que rondavam pelas vielas para a felicidade dos operários, após o turno de trabalho. O reduto boêmio também ganhou mais fama quando jornalistas do Diário de Notícias, após um breve fechamento do jornal em 1975, também passavam o resto da noite nas ruas do bairro.
Reduto de bebedeira e libertinagem, hoje em dia o Bairro Alto é um lugar descolado, com butiques alternativas e grafites espalhadas pelas ruelas, bares, restaurantes e casas noturnas. De dia, continua com um ar meio sonolento. Mas o Bairro Alto é para ser curtido à noite, quando ganha vida.
O Bairro Alto é o típico lugar para as pessoas curtirem os bares, tomar cerveja ou saborear uma ginjinha. As principais casas de fado do Bairro Alto são a Adega do Machado e a Tasca do Chico.
Alguns lugares para comer e beber no Chiado e Bairro Alto:
– Fumeiro de Santa Catarina – bar com aperitivos de carnes e peixes defumados, confit de bacalhau e feijão com chouriço. Um bar de tapas português. Travessa Alcaide 4 C, 1.200-03.
– A Charcuteria – restaurante de comida portuguesas do Alentejo e sobremesas típicas, na Rua do Alecrim, 47 A.
– Manteigaria Fábrica de Natas – pastéis quentinhos e deliciosos, para comer em pé no balcão. Na Praça Luis de Camões.
– Tavares – o restaurante mais antigo de Lisboa, aberto em 1784. A decoração possui teto com estuque dourado e o salão, vários espelhos. Rua da Misericórdia, 37.
– Solar do Vinho do Porto – bar calmo que tem uma excelente carta de vinhos portugueses. Rua São Pedro de Alcântara, 45.
– Antigo Restaurante 1° de Maio – Rua do Atalaia, 8 – ótimo custo-benefício.
– Artis – um dos animados bares do Bairro Alto com o jazz como música principal. Rua Diário de Notícias, 95.
– Leiteria Acadêmica – uma homenagem à primeira universidade da cidade, além de cafeteria serve refeições fartas. Largo do Carmo, 1.
– A Brasileira, Rua Garret, 120.
– A Padaria Portuguesa – deliciosos sanduíches e saladas feitos na hora. Na Praça Luis de Camões.
Lojas interessantes do Chiado:
– Luvaria Ulisses – luvas costuradas à mão e com garantia vitalícia. Rua do Carmo, 87A.
– A Carioca – vende grãos de café da América do Sul, Brasil com certeza, da África e Ásia. O café é torrado no local e moído na hora para levar. Ou grãos inteiros, como o cliente desejar. Também vende chá e chocolate. Rua da Misericórdia, 9.
– Armazéns do Chiado – o prédio restaurado foi destruído pelo fogo, em 1988, e hoje abriga um shopping center.
– Vista Alegre – principal ceramista de Portugal que vende aparelhos de jantar e peças decorativas, algumas exóticas. Largo do Chiado, 20-21.
Como Chegar:
Metro – linhas verdes e azuis param na Baixa-Chiado, mas a verde vai até o Cais do Sodré.
Bonde – os bondes 15 e 28 param no Caís do Sodré. O bonde 25 na Rua São Paulo, o bonde 28 é conveniente para Santa Catarina.
O ônibus 758, que vai do Cais do Sodré à Benfica para no elevador da Glória e Príncipe Real.
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