Auguste Rodin, considerado o maior escultor do século 19, viveu e trabalhou no Hôtel Biron, entre 1908 até seu falecimento em 1917.
O lindíssimo Jardim das Esculturas do Musée Rodin é uma área verde de três hectares dividida entre um jardim de rosas, na face norte, e o gramado, na face sul. Na face oeste está o Jardim das Fontes, e na leste, o Jardim de Orfeu
Além de O Pensador e Os Portões do Inferno, está a escultura Monument a Balzac, em homenagem ao escritor francês, feita entre 1891 e 1987. O monumento foi uma ideia do escritor Alexandre Dumas, mas o projeto foi abandonado em 1885. O projeto foi retomado por Emile Zola, quando esteve a frente da Sociedade de Gente de Letras. Rodin aceitou o trabalho com entusiamo, dedicando-se com entusiamo e um furor obsessivo aos estudos sobre o escritor. Após muitos atrasos e brigas com a Sociedade, a obra é exposta incompleta no Salão de 1898.
Outra escultura que chama muito a atenção é Ugolino e suas crianças, desenvolvida para fazer parte da obra Os Portões do Inferno, encomenda do Museu de Artes Decorativas. A obra era baseada na obra do escritor italiano Dante Alighieri, A Divina Comédia.
Nessa obra ele retrata o personagem Ugolino, que é emparedado com seus filhos e torturado pela fome. Ugolino vê seus filhos definharem. Essa é apenas uma das históricas tenebrosas da Divina Comédia.
Rodin molda Ugolino como uma besta, sofrendo e rastejando em cima dos filhos, ávido pela fome, desprovido de qualquer traço de humano que um dia já teve.
Os Burgueses de Calais foi concluído em 1889 e inaugurado em Calais em 1895. Os burgueses seguem seus caminhos sem se olhar e se tocar. Vestidos com uma simples túnica seguem seu destino.
Após anos trabalhando nos Portões do Inferno, Rodin esculpe a figura de Eva, em um movimento sensual abraçando o próprio corpo, que foi concluída em 1882, para depois incuí-las no Portão.
Após a morte do escritor Victor Hugo, em 1885, foi encomendado um projeto para Rodin para esculpir.
Victor Hugo está absorvido em seus pensamentos e três personagens, mulheres de seus livros, estão com ele.
Passar algumas horas entre essas belas esculturas em um lindo dia de sol, é uma satisfação incrível.
O melhor horário para visitar o Musée Rodin, sempre é no horário do almoço, pois as 10 e as 15hs, a fila costuma ser grande. A visita na hora do almoço pode ser precedido ou sucedida por uma pausa no Café Rodin, que fica no Jardim das Esculturas. Percorrer o jardin e o museu leva cerca de duas horas.