O Quartier Latin é o bairro mais histórico e antigo de Paris, depois de Ilê de la Cité, que surgiu
antes dos romanos entrarem em Paris, quando ainda era a Lutécia. Na Praça Saint-Michel tem uma fonte de Davioud. A estátua de bronze mostra a figura de São Miguel matando o dragão. Um dos locais mais movimentados do Quartier Latin é o Boulevard Saint Michel e a Place Saint Michel.
O lado norte do ‘BouMich” nome carinhoso do Boulevard San Michel é uma mistura das mais alegres de cafés, livrarias, boutiques, bares e cinemas, tudo que faz a festa dos estudantes.
Construído em 1869, o boulervard ganhou fama por seus café literários, que pouco a pouco estão sendo substituídos por lojas de roupas.
Na Place Saint-Michel placas de mármore homenageiam os estudantes que morreram durante a resistência aos nazistas, em 1944.
O Quartier Latin possui muitas ruazinhas que são as artérias do bairro. A Rue du Chat qui Péche, ou seja, a Rua do Gato que Pesca, é a rua mais estreita de Paris, com 1,3 metro de largura.
A Rua de la Huchette é uma misturada de restaurantes étnicos: gregos, marroquinos, chineses, árabes, italianos e também bistrôs de comida francesa, como fondue de queijos, racletes e escargots.
Da Rue de la Hucchete, vá para a Rua de la Harpe e depois para Rue St-Séverin.
À noite do Quartier Latin é bem movimentada com seus pubs, bares e cafés.
A comida é farta e barata por aqui, inclusive para seu petit déjeuner (café da manhã). Os hotéis de Paris costumam cobrar bem mais caro o café da manhã, de ¢ 20,00 a ¢ 30,00 por pessoa. Com ¢ 8,00 você toma um ótimo café da manhã no Quartier Latin e em muitos cafés de Paris.
Na Boulangerie Saint Michel dois croissants e dois chocolates quentes custam ¢ 8,60. A boulangerie fica na Rue de le Harpe.
A maioria dos restaurantes do Quartier Latin possui um cardápio especial, exposto na entrada do restaurante com os preços e as promoções. São restaurantes populares, talvez até “pega turistas”, mas é possível encontrar boa comida e por um preço bem mais em conta que várias outras regiões de Paris.
Nos restaurantes gregos do Quartier Latin pode-se comer um quebab sem culpa. Os pratos vem suculentos custam em torno de ¢ 10,00, uma pechincha se tratando de Paris.
Para quem quiser algo mais frugal, um bistrozinho simples onde os crepes são feitos na sua frente é o le Chat qui Péche, na Rue de la Hucchete. Um crepe salgado com uma bebida – pode-se escolher entre cerveja, vinho da casa e refrigerante – sai por ¢ 8,00.
Outra dica para comer bem, sem gastar muito, talvez só um pouco mais, são os bistros onde servem fondue de queijo e racletes. Os pratos custam em torno de ¢ 15,00. Uma garrafa de 350 ml de um ótimo vinho tinto Côtes du Rhône custa em torno de ¢ 10,00.
Na verdade, garçons dos restaurantes te falam que um fondue é individual, mas geralmente dá para duas pessoas.
O raclete é uma delícia. O queijo comté vai acoplado nesse garfo, abaixo e a lâmina acima vai aquecendo e derretendo o queijo. Para acompanhar batatas e frios. Toda essa comida, vinho e água por ¢ 48,00. Na verdade a comida dava para três ou quatro pessoas.
Outro ícone do bairro é a Église St-Séverine, uma igreja no estilo gótico flamboyant, iniciada no século 13 e levou três séculos para construída.
O Boulevard Saint Germain, uma larga rua que corta Paris do Quartier Latin a St-Germin-de-Prés. Se quer olhar muitas lojas o Boulevard St, Germain oferece os mais variados tipos de roupa. Inclusive lojas de produtos geeks.
Aqui ficam dezenas de boulangeries, chocolatiers, vineries, pâtisseries, fromangeries, tudo que existe de mais gostoso na gastronomia francesa. Marchês (mercados) e floriculturas também estão espalhados pelo bairro.
Todas essas atrações fazem parte do Quartier Latin e do Jardin des Plantes, no 5 Arrodissement.
Uma indicação é o Betrands e seus doces. Não é o melhor patisserie de Paris, ma o local é bem antigo e tem um charme retrô.
E você estará as margens do Sena para ficar de olho por quem passa por lá, às vezes saindo diretamente do século 19.