Uma das regiões mais bonitas dentro do quadrilátero de Bruxelas é a Place Royale, seus museus, o Palácio Real, o Parc de Bruxelles e a Eglisée Saint Jacques-sur-Coudenberg.
Bruxelas possui um grande museu, dividido em três partes, que representam toda a influência do país na História da Arte, os Musées Royaux des Beaux-Arts.
O Musée d’Art Ancien abrange arte do século XV ao XVIII, com obras dos pintores Dirk Bouts, Roger van der Weyden, Pieter Brughel, o Velho, Peter Paul Rubens, Anthon van Dyck e Jacques Jordaeens. As salas mais antigas são dedicadas aos primitivos flamengos, chamada de seção azul.
Aqui estão as iluminuras medievais e as baseadas no Renascimento Italiano, principalmente as de Rubens. Nessa seção também estão as pinturas de Brueghel, o Velho e de seu filho Pieter Brueghel, o Jovem.
A Era de Ouro está representada na seção marrom e é dedicada ao século XVII no período em que a Antuérpia era um dos centros de arte europeia. Parte desta seção é dedicada a Rubens, com belos quadros de mulheres renascentistas, nuas e rechonchudas.
O Musée Fin-de-Siècle tem obras datadas do século XIX ao início do século XX, em especial atenção aos mestres da Art Noveau belga Victor Horta, Émile Gallé, Alphonse Mucha e Fernand Khnopff. Outras salas são dedicadas ao impressionismo, simbolismo e realismo belga.
O pintor surrealista belga René Magritte possui um museu dedicado a ele em um prédio separado e contém seu maior acervo, o Musée Magritte. A primeira exposição de Magritte foi em 1927 e resultou em um completo fracasso, levando o pintor a mudar para Paris. Logo ficou amigo de André Breton, um dos fundadores do Surrealismo. Após três anos retornou para Bruxelas onde retomou sua carreira publicitária em um período que Bruxelas estava ocupada pela Alemanha nazista. O pintor morreu em 1967.
O acervo contém pinturas à óleo, desenhos, propagandas, esculturas, cartazes, filmes e fotografias de Magritte.
A Place Royale ou Koningsplein, em Bruxelas, foi construída no antigo Baliënplein que foi a principal praça de mercado próxima ao antigo Palácio Real.
O palácio foi destruído durante um incêndio em 3 de fevereiro de 1731. Novos edifícios foram construídos ao redor da Place Royale entre 1773 a 1780.
A praça também foi palco de coroações como a de Leopold I, em 1831, o primeiro rei da Bélgica. Os funerais de Leopoldo III e do príncipe-regente Carlos, em 1944 e e 1950, também foram realizados na praça.
No centro da Place Royale está uma estátua de Godfrey of Bouillon, o líder da primeira Cruzada. A escultura equestre é de 1848 e substituiu a estátua do príncipe Carlos, que havia sido derretida durante a Revolução Francesa.
Do outro lado da da Place Royale está a Eglisée Saint Jacques-sur-Coudenberg, onde seu campanário ergue-se majestoso sobre uma edificação com aparência dos templos romanos.
Construída entre 1776 e 1787, a igreja faz parte de um conjunto de nove edifícios neoclássicos que formam a região da Place Royale.
A igreja é a paróquia dos Reis da Bélgica e Catedral da Diocese. Saint-Jacques foi a terceira igreja de Bruxelas, depois de Saint-Géry que desapareceu durante a Revolução Francesa e Saint-Michel, que hoje se chama Catedral de Saint-Michel-et-Gudule.
Ao lado está o Palais Coudenberg, que foi a residência do Duque de Brabant e dos governantes da Holanda, por aproximadamente 600 anos e o principal foco do incêndio do século 18.
O Palais Royal e o Musée Belvue estão ao lado do Palais Coudenberg. No Palácio real é possível ver como vivia a nobreza belga e no museu está a História de Bruxelas, a partir de 1830.
O Parc de Bruxelles está ao norte da Place Royale e é excelente pra passeios, mesmo no inverno quando está sem folhas.
Na região ainda está o famoso Musée des Instruments de Musique, com mais de 1.200 instrumentos musicais em exposição.
O museu fica em uma antiga loja de departamentos conhecida como Old England.
Musées Royaux des Beaux-Arts – Musée d’Art Ancien – Musée Fin-de-Siècle – Rua de La Regence. 3. Aberto de terças a domingos, das 9 h as 17 h. Fechado às segundas. Ingresso 8 ¢ ou 13¢, combinado com o Musée Magrite.
Musées Royaux des Beaux-Arts – Musée Magritte – Rua de La Regence,3 3. Aberto de terças a domingo, das 9 h as 17 h. Fechado as segundas. Ingresso 8 ¢ ou 13 ¢ combinado com os Musée d’Art Ancien – Musée Fin-de-Siècles.
Todas as alas do Musées Royaux des Beaux-Arts tem entrada gratuita na primeira quarta do mês, após as 13 h.
Eglisée Saint Jacques-sur-Coudenberg – aberta ao público.
Palais Coudenberg – terça à sexta, das 10 h às 17 h. Sábado e domingo, das 10 h 18 h.
Musée Belvue – Place des Palais 7. Abre de terça a sexta, das 09h30 as 17 h e sábado e domingo, das 10 h as 18 h. Ingressos: 7 €, maiores de 65 anos pagam 6 € , jovens de 18 a 25 anos e desempregados, portadores de deficiência 5 €. Ingresso grátis todas as quartas-feiras à tarde, a partir das 14 h.
Palais Royal – aberto de julho a setembro, das 10h30 as 16h30.
Musée des Instruments de Musique – Rue Montagne de la Cour, 2. Aberto de terça a quinta, das 9h30 as 17 h e sábado e domingo, das 10 h as 17 h. Ingressos: 8 ¢. Entrada gratuita na primeira quarta do mês.
Paleis voor Schone Kunsten ou Museu de Beaux-Arts – Rue Ravenstein 23. De terça a domingo, das 10 h às 18 h e quintas, das 10 h as 21 h.