Os grandes pintores franceses anteriores ao final do século 19 estão reunidos no Louvre. Eles fizeram parte dos movimentos Barroco, Romântico e Neoclássico. No movimento Romântico, Eugéne Delacroix foi o principal expoente do movimento. Na Liberdade conduzindo o povo, se autorretratou como o homem da cartola, que empunha a espingarda, embora fosse posterior a Revolução Francesa.
Na foto abaixo, a beleza da pintura do Rapto das Sabinas na parede do Louvre. |
Anne-Louis Girodet foi um aluno de Jacques-Louis David. Abaixo, o Funeral de Atala.
Essas obras estão na ala Denon, no primeiro andar, na sala destinada a obras de artistas franceses pintadas em telas de grande porte.
Ala Denon, 1º andar |
Um dos ótimos pintores franceses, do período barroco é George de La Tour. Nascido na região de Lorena, George de La Tour era conhecido pelos seus efeitos de luzes noturnas nas pinturas. Acima, São Sebastião assistido por Irene, de 1634. |
O quadro O Trapaceiro foi descoberto em 1926 e gerou estudos sobre a obra diurna, não muito comum, de George deLa Tour. O tema do trapaceiro havia sido proposto por Caravaggio, anteriormente. Na pintura, estão reunidas três tentações contra a moral da época: jogo, mulheres e vinho.
Acima, a Pietá de Avignon de Enguerrand Quarton, de 1444. Abaixo, Reunion dans un cabaret, de Valentin du Boulogne, conhecido como Le Valentin.
François Boucher pintava quadros pictóricos como Diana saindo do banho (foto abaixo). Temas mitológicos, eróticos e galantes, comuns no século 18 e em Versalhes, onde o pintor era um protegido de Madame de Pompadour, da qual era retratista.
Jean-Auguste Dominiques Ingres foi um pintor francês que transitou do neo-classicismo para o romantismo. Seu quadro A Grande Odalisca é ícone pop. Ingres era fã confesso de Raphaello Sanzio, e suas mulheres tinham aquela aura renascentista em pleno século 19.
Outra pintura francesa muito popular no Louvre é a Gabrielle d’Estrées et une de ses soeurs, da Escola de Fontainebleau. Gabrielle d’Estrées foi a amante do rei Henrique IV da França, o rei de Navarra foi alçado ao trono francês como o primeiro rei Bourbon, convertido ao catolicismo e casado anteriormente com Margarite de Valois (a Rainha Margot). Antes de virar rei e ser convertido, Henrique quase foi trucidado na noite de São Bartolomeu, que era a noite do seu casamento com Margarite de Valois, em plena Notre Dome, por sua sogra, Catarina de Médici e seus cunhados. Posteriormente sua rainha consorte foi Maria de Médici, parente de sua sogra católica.
A pintura acima não possui o nome do autor identicado e é atribuída a Escola de Fontainebleau. Na pintura, A Duquesa de Beaufort Gabrielle é a loira da direita, e Marquesa de Monteceaux, a morena seria sua irmã. Ela estaria grávida do rei e sua irmã apalpa seus mamilos preparando-a para o aleitamento. Atrás, uma costureira tece o enxoval da chegada do bebê e acima, uma pintura mostra uma cortesã com as pernas abertas.
As pinturas francesas estão bem espalhadas nas três alas, o que dificulta um pouco percorrer tudo. Procure no site do Louvre onde elas estão dispostas, caso sejam o foco da sua visita.