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Scuola Grande di San Rocco é a Capela sistina de Jacopo Tintoretto, um dos grandes mestres renascentistas e da Escola Veneziana. São 54 pinturas surpreendentes que o artista levou 23 anos para pintar nas paredes e tetos dos três salões do local.
A Scuola foi fundada em homenagem a São Roque, o santo que dedicou sua vida a ajudar os doentes. Sua construção foi iniciada em 1515 por uma irmandade de caridade veneziana. A construção foi feita com a doação de venezianos ricos que queriam a proteção de São Roque contra as doenças. Com as doações a Scuola se tornou muito rica e seus membros resolveram contratar Tintoretto para adornar suas paredes e tetos.
O trabalho do artista foi de 1564 a 1568. As últimas obras de Tintoretto estão no piso térreo.
O preço do bilhete é de 10 euros e você pode visitar também a Chiesa di San Rocco na mesma praça que a Scuola. Compramos os ingressos na hora e sem fila.
A Crucificação (Tintoretto)
A Ressureição (Tintoretto)
O Massacre dos Inocentes (Tintoretto)
O Milagre do Maná (Tintoretto)
San Rocco em Glória (Tintoretto)
A Piscina de Bethesda (Tintoretto)
A Subida ao Calvário, de Tintoretto
Apesar das suas mais de 50 grandiosas obras alguns outros mestres venezianos possuem pinturas na Scuola Grande di San Rocco, como Giambattista Tiepolo com “O anjo socorre Aghar” e “Abramo in preghiera di frinte ai tre angeli”.
Tiziano Vecelio com sua Annunciazione, de 1535 e Cristo porticrocie, de 1514.
Após todas essas obras de arte fomos dar uma espiadinha do bookshop da Scuola, mas nada é barato. Mas não abro mão, dos meus imãs de geladeiras. Aqui paguei 4 euros pela lembrança.
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Scuola Grande i chiesa di San Rocco |
Após um dia cheio de arte e cultura, e sem pararmos um minuto para almoçar resolvemos sair de San Rocco e ir em direção ao Campo Santa Margherita perto da Scuola mas já na divisa com o sestiere Dorsoduro.
Fomos nos perdendo pelas ruazinhas, campos, pontes e passamos por lugares muitos charmosos. Uma das jóias que encontramos foi essa loja de máscaras.
Finalmente chegamos ao Campo Santa Margherita um lugar descolado e longe da orda de turistas de Rialto e San Marcos. O Campo possui muitos restaurantes e bares onde os jovens se reúnem. Como ainda era meio fim de tarde os restaurantes estavam vazios.
Estávamos muito cansados e mortos de fome. Assim, sentamos no restaurante que nos pareceu mais simpático. Sempre anoto tudo para o blog, mas nesse dia nem me importei ou lembrei. de mais nada. Tampouco recorso o nome do restaurante, mas são todos muito parecidos e com preços similares.
Pedimos um aperol enquanto chegava nossa comida.
Lembro que pedimos o menu turístico que era um prato de massa e um frango empanado que mais parecia um nuguets grande e sem graça. A massa estava boa, não ótima.
Ainda ficamos fazendo uma hora para descansar e ver o movimento. E tomarmos uns Bellinis. Esses de garrafinha mesmo e que são uma delícia. Você encontra em qualquer mercadinho já gelado.
A conta deu próximo a 60 euros. Mais ou menos a média de Veneza, sendo que realmente ainda terei que voltar para achar restaurantes melhores.