São três as grandes damas do Louvre. Uma delas é a Vitória Alada da Samotrácia, junto com a Mona Lisa e a Vênus de Milo, uma escultura que representa a deusa grega Nike ou Nice.
A escultura de 3,28 metros foi descoberta no ano de 1863, nas ruínas do Santuário dos Grandes Deuses da Samotrácia. A Vitória Alada fazia parte de uma fonte, com a forma de proa de uma embarcação, em pedra calcaria, doada ao antigo santuário pela cidade de Rhodes.
Acredita-se que a estátua foi confeccionada entre 220 a 190 a.C. tendo como patrono o rei Demétrio I da Macedônia, após sua vitória na batalha de Chipre.
A estátua foi concebida com a união de seis blocos de mármore. Apesar de estar incompleta, faltando a cabeça, é considerada um dos ícones do período helenístico, com suas asas, seu vestido drapeado e seu sentido naturalista.
Entre 2013 e 2014, a escultura passou por uma restauração no valor de 14 milhões de euros.
Caso você ache a Vitória da Samotrácia conhecida, e nunca esteve no Louvre, saiba que nela é “inspirada” aquela logomarca da Rolls Royce e a taça Jules Rimet.
A Vitória da Samotrácia está na escadaria de entrada da ala Sully, bem no acesso para a o primeiro andar da ala Denon, onde fica a coleção de pintura italiana.