Paisagens excepcionais do Valle Sagrado, em Pisac, Orubamba e Chinchero
Vanderléa Tarantelli
Pisac remonta ao século 10, e no século seguinte era a capital regional do Império Inca.
Historiadores dizem que a cidade começou como um posto militar para combater invasores, mas com o tempo passou a ser um centro cerimonial e residencial.
As ruínas de Pisac mostram terraços agrícolas e caminhos íngremes um elemento central que acredita-se ser um observatório astronômico,o Templo del Sol.
O templo da lua seria um complexo de termas.
As ruínas de Pisac abrem diariamente, das 7 as 17h30. A entrada está inclusa no boleto turístico.
Após se deleitar com a paisagem de tirar o fôlego das ruínas de Pisac, dê um pulinho no povoado de mesmo nome.
Aqui as casas são bem mas simples que em cusco, mas os moradores são mais sorridentes e conversam mais.
A cidade possui um verdadeiro mercado de tendas de artesanato a céu aberto.
Os preços equivalem aos lugares mais baratos de Cusco.
O legal de comprar aqui é que o dinheiro vai direto para os indígenas. Já se estiver com mochila e for sua primeira parada, lembre-se do peso que você terá que carregar.
Orubamba
É uma das cidades de onde saí o trem para Machu Picchu, além de Poroy e Ollantaytambo.
Não existe muito para se ver mas é uma cidade bonitinha, com rio Urubamba cortando a cidade.
Passamos a caminho para Chinchero.
A paisagem de de turar o fôlego.
Chinchero
Chinchero se localiza a 27 km de Cusco e situa-se a 3.772 metros, acima do nível do mar. É conhecida como o berço do arco-íris. Segundo os historiadores o décimo inca Tupac Yupanqui construiu seus palácios em Chinchero.
No século 16 o rei Manco Inca, nomeado como fantoche por Pizarro, incendiou a aldeia para que os inimigos dos espanhóis não avançassem.
O vice-rei espanhol instalou suas fazendas em Chinchero e construiu uma igreja de adobe sobre os alicerces incas, que existem até hoje.
A vista da colina é lindíssima, com os Andes no horizonte, mesmo com o dia chuvoso.
A sensação é que Chinchero parou no tempo. E é inspirador quando se conhece o local.
O povo local ainda fala quéchua, e preserva os costumes incas usando trajes regionais no dia a dia, dedicando-se a tecelagem e a agricultura de subsistência.
A visita a Chinchero está inclusa no boleto turístico que se apresenta na entrada do vilarejo.
Perto da bilheteria existem banheiros pagos.
E se estiver com fome procure uma das carrocinhas que vendem o mais delicioso choclo (milho) do Peru, com grãos gigantes. Vale por um almoço e custa somente 3 soles ou R$ 3,00.
Se você não acompanhou os posts anteriores, fizemos essa rota, Pisac, Orubamba e Chinchero em um táxi que nosso hotel reservou, que nada mais era que um motorista com um carro velho. Mas valeu muito, pois ele conhecia todos as estradinhas que iam para os povoados, depois no deixou em Ollantaytambo para pegar o trem para Machu Picchu. Pagamos US$ 90,00.