Vênus de Milo, a bela escultura achada nas Ilhas Ciclades

O ideal de beleza feminino grego,  está representado no Louvre na perfeição da estátua Vênus de Milo.

A terceira grande dama do Louvre (as outras duas seriam a Mona Lisa e outra estátua grega chamada Vitória Alada da Samotrácia) foi descoberta nos arredores do antigo teatro de Milo, no arquipélago de Cíclades, então parte do Império Otomano, no ano de 1820.

Feminina e sensual, a estátua é a representação de Vênus, a Deusa do Amor. Também pode ser Anfitrite, uma divindade  marinha venerada em Milo.
A estátua foi esculpida em estilo helenístico.

 

 

Já na roupagem, o mármore foi esculpido de forma áspera. A roupa desliza pelos quadris da escultura e dá a ideia de movimento.

Uma das pernas fica à frente, como se estivesse se deslocando.



As pregas do drapeado da saia tem a função de esconder a união de dois blocos sobrepostos, que foram esculpidos separadamente.

A Vênus de Milo data o século II a. C. e seu material é mármore de Páros, outra ilha do aquipélago da Ciclades, na Grécia.
Objetos de estudos artísticos, a Vênus de Milo adquiriu o status de ícone pop, reproduzida em filmes, estampas, literatura, souvenires, sendo uma das estátuas antigas mais conhecidas da humanidade.
 
A obra costuma ser atribuída a Alexandro de Antioquia e mede 2,02 metros.
A Vênus de Milo está localizada na sala 16, no andar térreo, da ala Denon onde ficam as esculturas gregas.